O outono é um velho senhor
Quase sem vida e sem cor
Que troca o tom da natureza
E esconde a sua beleza
O inverno, um jovem frio
Sai por ai se escondendo
Onde passa deixa tudo vazio
A luz do sol vai apagando
O verão é bem folgado
Sentado na frente da casa
Está sempre desperto
Secando as águas
A primavera, moça bela
Canta em meio aos galhos
E quem sabe não nos cruzamos
Há qualquer hora, em qualquer rua?